O efeito da ansiedade no processo criativo

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O efeito da ansiedade no processo criativo

A ansiedade é um dos males do século e a cada dia que passa tem aumentado diante das preocupações, pois a população tem vivido a correria diária e situações como uma pandemia. Se com tudo isso fica difícil lidar com a rotina e com as responsabilidades habituais, imagine trabalhar o processo de criatividade?

E é esse assunto que vamos abordar nesse artigo, então continue a leitura e entenda mais sobre os efeitos da ansiedade no processo criativo e claro, como fazer para evitar o bloqueio.

 

A Criatividade

Já dizia Albert Einstein: a criatividade é a inteligência se divertindo!

A criatividade é aquele momento em que a gente mergulha na imaginação e deixa a razão um pouco de lado para ela fluir e se transformar, são ideias diferentes, inventadas, algo original, novos conceitos, ideias que não se limitam, aliás o processo criativo é de transpirar e esse é um dos motivos que acarreta ansiedade.

Colocar a criatividade em prática nem sempre é uma tarefa fácil, afinal é um quadro evolutivo, enfim um processo criativo.

 

O Processo Criativo

O processo criativo é uma estruturação de pensamentos, em um conjunto de passos para organizar as ideias e colocar a criatividade em prática.

Existem 3 ações, que ao serem colocadas em prática resultam no processo criativo e são elas:

1 – Atenção: identificação de um problema ou uma oportunidade;

2- Fuga: abrir a mente para novas conexões, pensar além da realidade, o “pensar fora da caixa”;

3- Movimento: gerar novas ideias, a exploração da imaginação.

A criatividade é algo que todo mundo tem o potencial de exercer, mas isso pode ser melhor quando a cultura da inovação oferece estímulos para que o processo criativo possa fluir de maneira natural e organizada.

Segundo Graham Wallas, psicólogo inglês que desenvolveu a teoria da Arte do Pensamento em 1926, a ideia era implementar o processo criativo em 4 estágios, para assim construir ideias com bases sólidas e que pudessem solucionar problemas. Esse modelo é seguido até hoje e é dele que se baseia o criativo atual. As etapas são:

1- Preparação: a etapa de estudo e pesquisa. É a hora de entender o projeto e absorver suas informações.

2- Incubação: é a etapa de reflexão, processamento inconsciente, em que a mente criativa trabalha sem esforço direto. É o momento de deixar o cérebro trabalhar.

3- Iluminação: a etapa em que nascem as ideias, assim como se acende uma lâmpada, elas surgem mais claras, iluminam-se e começam a tomar forma.

4- Implementação/ Verificação: a etapa final, o momento da prática, é o processo em que se transformam os pensamentos no produto final.

O processo criativo acontece através de hábitos diários, que estimulam nossa criatividade diante de desafios e traz benefícios como:

  • Inspira tendências;
  • Gera soluções e inovações;
  • Resolve problemas;
  • Estimula a coragem e a ousadia;
  • Promove diferencial competitivo;
  • Facilita a comunicação;
  • Favorece o crescimento pessoal e profissional;
  • Fomenta a diversidade;
  • Supera limites.

Ser criativo é um processo de libertação do medo de errar e até de não ser aceito e sim, gera ansiedade. Ansiedade que na medida certa pode até ajudar no desempenho e estimular a ação, mas a ansiedade persistente pode atrapalhar esse desenvolvimento, impactando no aspecto pessoal e profissional, causando uma avalanche emocional e até transtornos.

 

A Ansiedade

Ansiedade é um sentimento que envolve preocupação, nervosismo, expectativas e medo intenso, é uma antecipação de uma tensão, ameaça futura. É um estado psíquico que apresenta angústia, apreensão e medo, provocados pela sensação e antecipação de uma situação incômoda.

A ansiedade e o estresse são experiências inevitáveis na vida, o que não pode acontecer é esse sentimento não diminuir e isso afetar a qualidade de vida da pessoa e interferir em suas atividades diárias.

Nesses últimos anos em meio a pandemia do Coronavírus, a ansiedade teve aumento devido a principalmente os fatores de medo, insegurança e o isolamento.

Segundo o Ministério da Saúde a ansiedade é o transtorno mais presente durante a pandemia de COVID-19, chegando a 86,5%.

Confira também mais sobre a ansiedade no artigo: Transtorno de Ansiedade, o novo mal do século.

Uma pessoa ansiosa muitas vezes acredita não ter as habilidades que tem ou mesmo criam problemas, devido sua insegurança e isso causa alguns dilemas, como a falta de concentração e claro, favorece o bloqueio criativo ou prejudica o processo criativo em andamento. A ansiedade é uma vilã traiçoeira!


O Bloqueio no Processo Criativo

O bloqueio criativo pode ser definido como o período em que se tem dificuldades em iniciar ou concluir um projeto, tanto profissional como pessoal, pois esse processo requer inspiração, organização e criatividade. Porém quando um desses fatores não acontecem o trabalho é comprometido e pode perder sua qualidade.

Esse bloqueio impede o fluxo de ideias importantes para o projeto, tornando-se um grande desafio.

O bloqueio criativo não é exclusivo aos profissionais que trabalham nesta área de criatividade sempre ativa, como músicos, escritores, designers, ele pode afetar qualquer pessoa. E isso acontece às vezes, que é quando a criatividade não flui e o trabalho não anda, não rende e com a lentidão vem a preocupação, a raiva e a frustração, que podem inclusive deixar a saúde mental abalada.

As principais causas do bloqueio criativo costumam ser as emocionais, como a insegurança, incerteza, baixa autoestima, perfeccionismo, autossabotagem e o medo. Ou pode acontecer devido a hábitos ou ambientes ruins.

Mas o bloqueio criativo pode ser combatido, com mudanças de atitude e de perspectiva. É importante parar, analisar e identificar as causas desse bloqueio.

 

O que fazer para lidar melhor com a ansiedade e o bloqueio criativo?

Para sair do bloqueio criativo e reencontrar a criatividade você deve EVITAR:

Perfeccionismo – pessoas assim se autossabotam, são muito exigentes consigo mesmas, focam demais no trabalho e geralmente não ficam satisfeitas com o resultado. Aliás essa preocupação no perfeito não deixa a criatividade fluir.

Preocupar-se com julgamentos/ críticas – a busca pela aceitação faz adoecer e bloqueia grandes ideias e talentos, por medo de ser julgado. O que o outro pensa não está sob seu controle, então liberte-se!

Procrastinar – o famoso deixar para depois pode detonar muitas boas ideias e pode ser causado por algum desconforto ou mesmo algum dos itens citados acima: perfeccionismo e julgamentos.

Falta de cuidados com a saúde – seu trabalho não pode ser maior que sua vida. Cuide da saúde do corpo e da mente para estar bem e ter bom rendimento profissional.

Prazos não especificados- criatividade sobre pressão é sempre mais difícil.

 

E que fazer?

Pausa - dê uma pausa, desligue-se! Isso ajuda a você se reconectar com o projeto depois, pensar em outros detalhes e ver de um outro ângulo. Dê um descanso para sua mente, é uma forma de espairecer e assim encontrar caminhos e ideias que não conseguia antes.

Inspire-se – busque várias fontes, como em filmes, músicas, livros, leia seu autor favorito ou mesmo veja uma paisagem bonita. Ver algo de quem admira e tomar como inspiração pode ajudar em soluções para seu projeto.

Divirta-se – tenha momentos de descontração, emoções positivas elevam o humor e revigoram corpo e mente. Não viva somente para o trabalho, a diversão é fundamental, mantenha esse equilíbrio. Tire férias!

Exercite-se – tenha uma vida saudável, pratique exercícios físicos, eles são ótimos para impulsionar o processo criativo. Aumentam a concentração, descarregam a tensão, ajudam a controlar a ansiedade e estresse e ajudam com a produção de hormônios bons. Capriche na serotonina!

Renove os pensamentos – quebre padrões, pense diferente, exercite sua mente. A prática da meditação ou ouvir músicas relaxantes é uma boa dica.

Bem-estar – cuide-se, procure comer bem e dormir bem. Uma boa alimentação faz parte de uma vida saudável, assim como descansar, pois é fundamental estar bem para trabalhar com qualidade e ativar a criatividade naturalmente.

Melhore sua inteligência emocional – tão importante como a capacidade intelectual, procure maneiras de se inspirar e de se conectar com as pessoas. Reconheça suas emoções, ria mais, resolva conflitos e considere as situações antes de tomar decisões. 

Vale lembrar que nenhuma dessas dicas trarão a melhora instantânea, afinal controlar a ansiedade também é um processo, que requer tempo, comprometimento e paciência. Tente também treinar seu cérebro, pois isso pode trazer mais bem-estar ao longo do tempo e claro procurar por um profissional qualificado para ajudar é essencial e efetivo.

Sou André Riemma, Psicólogo e Coach Nível Sênior com certificação internacional, especialista em resultados empresariais, atuando há 15 anos no segmento. Clique aqui, vamos bater um papo. 

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O Segredo da Alta Performance: Autoconhecimento e Autogerenciamento na Carreira

Diante de um mercado tão competitivo e dinâmico,conquistar a alta performance é um diferencial para a carreira, tendo como estratégia o autoconhecimento e o autogerenciamento, duas poderosas competências de inteligência emocional, que impactam diretamente nos resultados.

E a integração desses dois pilares é o que distingue e destaca um profissional, sendo ponto de partida para o desenvolvimento e crescimento, tanto pessoal, quanto nos negócios. Continue a leitura e confira como o autoconhecimento para performance é essencial e o auto gerenciamento capacita isso.

 

O Autoconhecimento

O autoconhecimento é a capacidade de compreender a si mesmo, de explorar, olhar para dentro e entender pensamentos e emoções. É identificar e reconhecer princípios, comportamentos, limites, valores, crenças,forças e fraquezas.

Ele é um ponto fundamental, é uma competência da inteligência emocional que proporciona maior autoconfiança, facilita a comunicação, além de ajudar a definir o caminho a seguir de forma mais clara e auxiliar na tomada de decisões.

Com a ajuda do trabalho de um coach fica mais fácil descobrir aspectos cruciais da identidade profissional, como os pontos fracos e pontos fortes, ajudando a entender no que realmente somos bons e no que não somos bons.

·        PontosFracos: São os pontos que precisam de atenção, os gaps de desenvolvimento. Muitas vezes são gatilhos emocionais, que drenam nossas energias ou mesmo hábitos inconscientes que nos autossabotam. O primeiro passo é reconhecê-los, mapeá-los e, assim, identificá-los para criar estratégias de mitigação, planos de ação ou delegar com sabedoria.

·        PontosFortes: São os conhecidos talentos naturais, que vão desdehabilidades técnicas (Hard Skills),como fluência em idiomas, fazer cálculos, até as habilidades comportamentais (Soft Skills), como facilidade na comunicação, interação, liderança e na criatividade. Conhecê-los ajuda a maximizar resultados com eficiência e com menor esforço.

Ou seja, o autoconhecimento oferece clareza estratégica, direcionando onde você é mais eficiente e onde deve melhorar para potencializarseu desempenho. Para isso, é preciso analisar e ver quem você é, para se aprimorar e não imitar modelos de sucesso.

Inclusive alguns pontos fracos podem acabar impactando em nossos pontos fortes, limitando o potencial. E para ter uma visão completa,podemos citar uma importante variação do autoconhecimento: o autoconhecimento externo.

O autoconhecimento externo é como as pessoas te veem enão apenas como você acha que é. E ter esse conhecimento é fundamental para saber como as pessoas te percebem, porque se você tem um bom conhecimento de como é visto, consegue ajustar sua comunicação e interação com as pessoas,melhorando assim seus resultados.


O Autogerenciamento

O autogerenciamento atua como uma bússola estratégica para a ação. É a habilidade de gerenciar a si mesmo, incluindo ações, emoções,comportamentos, com autonomia. A partir do autoconhecimento você consegue estabelecer objetivos claros, o que ajuda no desenvolvimento e performance.

É por meio do autogerenciamento que, com disciplina e proatividade, consegue-se transformar a clareza do autoconhecimento em resultados concretos. Pois, sem autogerenciamento, você também perde performance.

Entre as ações estão:

·        Ajuste de comunicação

·        Ajuste de interação para resultados

·        Priorizar tarefas importantes

·        Gestão do tempo, evitando procrastinação e organizando a rotina

·        Controle emocional e resiliência

·        Autoavaliação e feedback

·        Automotivação

 

Notavelmente, o autogerenciamento é a chave para sair da intenção e ir para a ação, saindo do “piloto automático” e tornando-se o CEO da sua própria vida. Uma ferramenta que transforma o autoconhecimento em atitudes consistentes, elevando seu desempenho e garantindo resultados superiores.

E, para isso, a ajuda do coach se torna essencial,pois oferece métodos e técnicas poderosas para acelerar a clareza do autoconhecimento e a eficácia do autogerenciamento.

 

O Papel do Coach para o Autoconhecimento e o Autogerenciamento

O coach é um facilitador estratégico, que ajuda desde os primeiros passos de auto descoberta, guiando o coachee e ajudando-o a identificar seus pontos fracos e pontos fortes, caminhando juntos, encarando desafios e crenças limitantes.

É o profissional que tem como papel te auxiliar a se conhecer, estimulando o autoconhecimento e o foco na ação, promovendo o autogerenciamento.

O trabalho de coach é a ponte que une essas duas habilidades essenciais, garantindo que o potencial se revele e, com ações consistentes, chegue aos resultados de excelência. O coaching visa impactar e desafiar o coachee a sair da sua zona de conforto, mantendo o foco de alcançar a alta performance e sustentabilidade dos resultados.

Por isso, se você busca essa melhoria e crescimento,eu posso te ajudar. Sou coach em Araçatuba, em nível sênior, com mais de 20 anos de experiência. Possuo a metodologia e o conhecimento prático para te guiar e transformar seu potencial em sucesso real. Vamos conversar? Clique aqui e agende uma sessão comigo!

 

 



Inteligência Emocional ou Comunicação: o que um líder precisa desenvolver primeiro?

Uma pergunta com a qual sempre me deparo é: um líder precisadesenvolver primeiro a inteligência emocional ou a comunicação?

Responder que é necessário desenvolver a comunicaçãoprimeiro pode parecer a resposta correta, afinal, usamos a comunicação paratudo nessa vida, não é mesmo? Porém, a questão é mais complexa.

Se você também tem essa dúvida continue lendo este texto,pois vou te explicar porque a inteligência emocional é fundamental para vocêdesenvolver uma comunicação assertiva.

Inteligência Emocional X Comunicação Assertiva

Antes de mais nada, o que é inteligência emocional? Ela é acapacidade de entender e controlar suas emoções, bem como compreender einfluenciar a emoção dos outros.

A inteligência emocional afeta a forma como você secomunica. Vamos utilizar como exemplo a seguinte situação: em um dia qualqueraconteceu algo que te irritou muito. Pense em alguma coisa que costuma te tirardo sério. Isso automaticamente vai influenciar seu processo cognitivo e vocênão vai ser tão assertivo como de costume, caso não tenha desenvolvido ainteligência emocional.

A comunicação assertiva é o tipo mais elevado que nós temos.Ela é uma competência que está sob o “guarda-chuva” da inteligência emocional. Serassertivo é se expressar com clareza, objetividade, respeito e da mesma formamanter uma escuta ativa. Para isso, você precisa de equilíbrio emocional.

Quando você não conhece suas emoções e não tem controlesobre elas, você pode falar por impulso, de uma forma ríspida e muitas vezes searrepender depois. O ideal é parar e respirar por alguns segundos antes deresponder algo em uma situação mais tensa. 

Da mesma forma, não dizer o que você realmente pensa sobrealgo por medo de evitar conflitos também gera ruídos, frustração e baixaautoestima.

Quais são os benefícios da comunicação assertiva?

Se você se comunicar de forma mais clara e respeitosa, todosvão saber o que tem de ser feito. Isso vai diminuir erros e retrabalhos. Ouseja, a produtividade vai melhorar muito. Líderes assertivos inspiram em vez deagredir, por isso, eles transmitem mais confiança.

Assim, o ambiente se torna mais saudável, pois haverá maisempatia e cooperação entre a equipe. Em uma época em que a saúde mental é muitoimportante no mercado de trabalho, como nos mostra as mudanças da NR-1 (NormaRegulamentadora nº 1) nesse sentido, isso é fundamental.

Concluindo

Uma liderança impulsiva precisa urgentemente mudar esse seu mindsetse quiser melhorar sua comunicação. Precisa desenvolver a soft skill(habilidade comportamental) da inteligência emocional primeiro. Dessa maneira,sua forma de comunicar se tornará mais assertiva naturalmente.

Se você deseja transformar sua comunicação por meio dodesenvolvimento da inteligência emocional, eu posso te ajudar com o trabalho decoaching e mentoria. Vamos conversar? 



Setembro Amarelo – Por que é tão importante cuidar da Saúde Mental da sua equipe?

Os nossos dias têm se tornado cada vez mais acelerados, com metas, prazos, rotinas agitadas e intensas e tudo isso reflete na nossa saúde. Na vida profissional essa alta demanda imediatista, pode comprometer a produtividade e afetar negativamente o bem-estar e saúde mental de toda uma equipe.

Por isso, investir em saúde mental no trabalho é muito importante, para cultivar não apenas mais saúde, mas também a criatividade, desenvolvimento e assim, as empresas também se beneficiarem com vantagens competitivas.

Continue e a leitura e entenda bem.

 

A Saúde Mental

 

A saúde mental, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), é um estado de bem-estar em que a pessoa é capaz de usar suas habilidades, trabalhar de forma mais produtiva, recuperar-se do estresse diário e contribuir com a sociedade.

Aliás, os três pilares da saúde mental são Bem-estar Emocional, Bem-estar Psicológico e Bem-estar Social.

·        Bem-estar Emocional – lida com a gestão das emoções e a resiliência

·        Bem-estar Psicológico – foca no propósito e desenvolvimento pessoal

·        Bem-estar Social – envolve a qualidade das relações e a conexão com a sociedade

 

Ou seja, a saúde mental atinge o modo como agimos, pensamos e sentimos, diante de situações do dia a dia e em nossos relacionamentos. E no trabalho a Saúde Mental está ligada ao Bem-estar Psicológico, estando diretamente relacionada às condições e ao ambiente laboral.

Ela é fundamental em todos os momentos da vida e influencia não apenas o mental, mas também a saúde física. Pode causar problemas de estresse crônico, depressão, aumentar o risco de doenças cardiovasculares e até afetar o nosso sistema imunológico.

No ambiente do trabalho, o incentivo a uma cultura organizacional que valoriza e dá suporte à saúde mental aos colaboradores, proporciona satisfação no trabalho, melhora a produtividade e bem-estar, além de evitar casos de transtornos psicológicos, como ansiedade e depressão.

Estatísticas mostram que no Brasil e no mundo há um cenário alarmante sobre a saúde mental, em que, inclusive, o número de suicídios vem crescendo e isso reflete diretamente no ambiente do trabalho. Por isso, é necessário que as empresas promovam, um ambiente acolhedor e seguro aos colaboradores.

Entre as ações utilizadas para a importância da saúde mental está o Setembro Amarelo, destacando a necessidade do cuidado com saúde mental no geral e no ambiente corporativo, travando uma luta contra o suicídio.

 

Setembro Amarelo

 

Setembro Amarelo é uma campanha mundial de prevenção ao suicídio, que tem como objetivo quebrar tabus sobre o tema e incentivar diálogos sobre a saúde mental. Em 2025 a campanha tem como tema: “Se precisar, peça ajuda”.

Essa campanha pela vida foi criada nos EUA (Estados Unidos da América) em 1994, quando o jovem Mike Emme de 17 anos, cometeu suicídio.

A cor usada para simbolizar essa luta é o amarelo, como um alerta a esse tema tão importante e delicado, mas também como homenagem a esse jovem, que havia restaurado um carro Mustang 68 e o pintado de amarelo. Com isso, no velório seus pais fizeram vários cartões decorados com fitas amarelas e neles continham a frase: “Se precisar, peça ajuda”. Essa iniciativa foi o início do movimento de prevenção ao suicídio.

No Brasil a primeira edição aconteceu em 2015 e este movimento vem crescendo a cada ano, em que muitas pessoas vem reconhecendo a importância de falar sobre esse assunto, os cuidados e o suporte para quem precisa de ajuda.

No ambiente de trabalho essa é uma campanha que precisa ser aplicada, oferecendo atenção e suporte aos colaboradores, criando assim um ambiente acolhedor, onde a saúde mental seja vista como uma prioridade constante.

Empresas que promovem uma cultura de apoio contínuo à saúde mental, colhem benefícios como maior engajamento, menos faltas e uma equipe qualificada e mais feliz. É um investimento no bem-estar das pessoas e na saúde do negócio, demonstrando que a empresa valoriza seus funcionários além de suas tarefas diárias.

 

A importância da Saúde Mental no ambiente de trabalho

 

A saúde mental da equipe não é apenas um tema de bem-estar, ela está diretamente ligada à produtividade, à retenção de talentos e à inovação. Quando os colaboradores se sentem valorizados e apoiados, eles se tornam mais engajados e motivados. Um ambiente de trabalho que ignora a saúde mental pode sofrer com o aumento de faltas, baixa moral e um alto índice de rotatividade.

Investir em programas de saúde mental, como o oferecimento de terapia ou até mesmo um plano de saúde com cobertura psicológica, demonstra que a empresa se preocupa genuinamente com seus funcionários. Essa preocupação constrói uma cultura de confiança e respeito, que é a base para uma equipe qualificada e de alta performance. Ignorar isso, leva a um ciclo de estresse e insatisfação que prejudica o crescimento de todos.

O investimento em saúde mental também resulta em um ambiente de trabalho mais criativo e colaborativo. Funcionários que não estão sobrecarregados ou estressados têm mais espaço mental para inovar e pensar em soluções fora da caixa. Além disso, a capacidade de lidar com o estresse diário de forma saudável fortalece a equipe, tornando-a mais resiliente e preparada para enfrentar desafios, o que é um fator crucial para a sustentabilidade e o sucesso de qualquer negócio a longo prazo.

 

Papel das Empresas para a Saúde Mental dos Colaboradores

Diante de um cenário tão desafiador, as empresas têm um papel fundamental na promoção de um ambiente de trabalho mais saudável e acolhedor. Não basta apenas decorar o escritório com a cor amarela durante o mês de setembro amarelo. É preciso ir além e criar políticas contínuas que apoiem o bem-estar mental.

As empresas podem adotar:

  • Promover diálogos abertos: Incentivando conversas francas sobre o tema, sem estigmas. Criar espaços seguros para que os colaboradores possam expressar suas dificuldades. 
  • Oferecer acesso a suporte profissional: Garantir que os funcionários tenham fácil acesso a psicólogos e psiquiatras, seja por meio de convênios ou programas de assistência.
  • Capacitar líderes e gestores: Treinar a liderança para que saibam identificar sinais de esgotamento e ofereçam o suporte necessário. Líderes empáticos são essenciais.
  • Reduzir a sobrecarga de trabalho: Revisar metas e os prazos para evitar o estresse excessivo. Incentivar o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.
  • Campanhas contínuas de conscientização: Setembro Amarelo é uma excelente oportunidade para iniciar o debate, mas o cuidado com a saúde mental deve ser um compromisso durante o ano todo.

Ao adotar essas medidas, a empresa não só cumpre seu papel social, como também se beneficia de uma equipe mais saudável, feliz e produtiva. Afinal, cuidar das pessoas é o melhor investimento que uma empresa pode fazer.

O suporte de um especialista garante que as ações sejam direcionadas e assertivas, contribuindo para a criação de uma cultura organizacional forte e resiliente, onde o bem-estar da equipe é a base para o sucesso.

Para implementar essas mudanças de forma eficaz, as empresas podem contar com o apoio de profissionais especializados e eu posso ajudar! Sou André Riemma, Coach e Psicólogo e posso ajudar empresas e pessoas, oferecendo treinamentos e no desenvolvimento de habilidades ,lideranças e claro, no cuidado com a saúde mental e a inteligência emocional.

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